Cenário internacional caótico, medidas internas catastróficas.

19/06/2013 11:34

 


Influenciada por pressão externa, valorização do dólar somente pode ser retardada pelo BC e não evitada, mais especificamente pela diminuição da concorrência dos produtos chineses no mercado internacional. O cenário de desvalorização do real leva a uma postura nova a ser adotada pela política econômica, o fator influente na manutenção da inflação deixa de ser o consumo, causado pela baixa taxa de juros, e passa a ser o encarecimento de produtos importados, reflexo diretamente ligado ao déficit da balança comercial. Para os quem tem como investir, de certa forma é animador, pois surge uma gama de opções, uma delas é o tesouro direto; as letras financeiras do tesouro (LFT), as notas do tesouro nacional série b(NTN-B) e as notas do tesouro nacional série b principal (NTN-B Principal), que são rentabilizadas pelo IPCA e pela taxa SELIC; títulos pós fixados como estes, ou seja, que tem seus rendimentos aferidos pelas variáveis expostas, neste momento são valorizados; não é por menos que o país tenha gerado tão poucos milionários nos últimos tempos, o saldo de suas contas ainda não fora contabilizado, pois têm seus recursos aplicados. Logo teremos uma grande leva de novos ricos aparecendo pelo país, assim como após o ápice da crise de 2008. Enquanto isso quem não tem como investir agoniza com a depreciação da moeda. Por um lado é lamentável neste momento falar-se em aumento da taxa de juros com intuito de conter a inflação, uma vez que sua causa atualmente é gerada por motivos de moeda, necessitando de maior atenção na política cambial com o fim de conter o aumento dos preços, por outro, a fortuna dos que tem para aplicar aumenta exponencialmente sempre que há estes desajustes, que é desastrosa para a população mais pobre, logo o cenário é bom e ruim ao mesmo tempo. Para os conservadores, possibilidades de aplicarem seus recursos em títulos da dívida pública com maior rentabilidade e risco baixo, como bem característico destes títulos; para o povo em geral, menor poder aquisitivo, endividamento e consequente inadimplência.

Saiba mais sobre os títulos públicos em: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto

 

Por Thiago Monteiro